CAIXA DO MÊS | JULHO 2023

Autor: Michael Löwy
Tradução: Fabio Mascaro Querido

Marx, esse desconhecido

Os escritos de Karl Marx são relidos e descobertos a cada geração, desde o século XIX. Em função de novas experiências e de novas condições históricas, é possível encontrar diferentes aspectos a cada leitura e interpretação. Seja nas páginas de O capital, sua obra-prima, seja em seus demais escritos, Marx denuncia o caráter desumano e perverso do capitalismo, suas contradições e origens.

Em Marx: esse desconhecido, o cientista social Michael Löwy apresenta ao leitor facetas inusitadas, por vezes quase exóticas, do trabalho desse grande pensador alemão. De fato, Löwy expõe e comenta neste precioso livro pequenos brilhantes garimpados na monumental obra de Marx, capazes de surpreender mesmo os leitores mais aficionados, transitando por temas como suicídio, religião e até ecologia – uma área de estudo que só iria se consagrar por completo mais de cem anos depois.

Junto com esses assuntos instigantes, Löwy não deixa de abordar temas mais clássicos do universo marxiano – como a luta de classes, o fetichismo da mercadoria e a alienação –, sempre com essa postura de revelar um “Marx desconhecido” até mesmo para aqueles que tanto o conhecem. Assim o autor explica sua proposta no prefácio da obra: “Esta coletânea de artigos não tem a pretensão de reinventar a roda marxista: pretende apenas ser uma modesta contribuição à reflexão sobre a riqueza, a relevância e a atualidade do pensamento marxiano. Um pensamento que só será ‘superado’, como observou Rosa Luxemburgo, quando o capitalismo deixar de existir como sistema planetário de exploração, dominação e destruição”.

“Se é verdade que a ecologia não ocupa um lugar central no aparato teórico e político de Marx e Engels, não é menos verdade que é impossível pensar em uma ecologia crítica à altura dos desafios contemporâneos sem levar em conta a crítica marxiana da economia política e sua análise da ruptura do metabolismo entre as sociedades humanas e a natureza. Uma ecologia que ignora ou despreza o marxismo e sua crítica ao fetichismo da mercadoria está condenada a ser nada mais que um corretivo para os ‘excessos’ do produtivismo capitalista.”

– Michael Löwy

Michael Löwy nasceu em São Paulo, em 1938. Estudou Ciências Sociais na USP e doutorou-se na Sorbonne com uma tese sobre o Jovem Marx dirigida por Lucien Goldmann. Vive em Paris desde 1969, onde militou na Liga Comunista Revolucionária. Atualmente é diretor de pesquisas emérito no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique). Autor de várias obras, pela Boitempo publicou O caderno azul de Jenny: a visita de Marx à Comuna de Paris (com Olivier Besancenot, 2021), A estrela da manhã (2018), Centelhas (com Daniel Bensaïd, 2017), Revolta e melancolia (com Robert Sayre, 2015), A teoria da revolução no jovem Marx (2012), A jaula de aço: Max Weber e o marxismo weberiano (2014), Lucien Goldmann (com Sami Naïr, 2009), Revoluções (2009) e Walter Benjamin: aviso de incêndio (2005). 

Quais ideias defendem os ecossocialistas? Como o marxismo pensou a questão ecológica? Como as esquerdas do século XX lidaram com o meio ambiente? Michael Löwy,  comenta a centralidade da questão ecológica no século XXI.

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